Estrabão
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<p><strong>Foco e Escopo</strong></p> <p>A revista Estrabão é um periódico anual, com publicação de artigos científicos revisados no modo <em>blind review</em> no campo de Geografia e ciências conexas, tais como: Ciências Ambientais, Ensino, Geociências, mas não se limitando a elas.</p> <p>A revista Estrabão tem como missão divulgar projetos de pesquisa e pesquisadores por meio de uma rede multidisciplinar em prol da produção intelectual e científica. Esta revista se preocupa com o estudo da complexidade que permeia e afeta as relações sociais em espaços urbanos e rurais, territórios, paisagens, recursos naturais e sistemas de produção.</p> <p>O periódico publica artigos e comunicações de pesquisa originais com base em seus méritos acadêmico e científico, visando a contribuição do conhecimento.</p> <p>A Estrabão adota a política de acesso aberto e nenhuma taxa é cobrada dos autores para publicação.</p> <p>Os trabalhos publicados por esta revista estão sob a licença Creative Common Attribution CC BY 4.0</p> <p> </p>Casa de Hiram pt-BREstrabão2763-7824<p>A revista segue o padrão <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons </a> (CC BY), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos.</p>O atlas municipal como recurso didático para o ensino e aprendizagem do lugar no município de Capitão - RS
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/83
<p><strong><span class="notion-enable-hover" data-token-index="0">Contexto:</span></strong> O Atlas Municipal é um recurso atrativo e mediador para a aprendizagem de conceitos geográficos, estimulando uma visão contextualizada do aluno em relação ao mundo. Esta pesquisa buscou compreender como ocorre a aprendizagem da linguagem cartográfica e como ela pode ser estimulada a partir do estudo do contexto local e do conceito de lugar. <span class="notion-enable-hover" data-token-index="2"><strong>Metodologia</strong>:</span> O objetivo foi desenvolver um material didático cartográfico relacionado ao contexto municipal para contribuir no ensino e aprendizagem da Geografia no Ensino Fundamental. Analisou-se a importância da alfabetização cartográfica para a formação de alunos leitores/produtores de mapas, destacando os processos e etapas envolvidos. A partir do mapeamento do município, com coleta de dados e imagens em pesquisas a bases municipais e fontes históricas, realização de trabalhos de campo e tratamento de dados de bases cartográficas digitais, pelo Sistema de Informações Geográficas QGIS, foi criado o Atlas Didático do município. Esse atlas é composto por mapas, textos e atividades didáticas para o estudo do lugar, envolvendo aspectos físicos, naturais, sociais, administrativos, populacionais e econômicos municipais.<strong> <span class="notion-enable-hover" data-token-index="4">Considerações:</span></strong> O material pode ser utilizado nas diferentes etapas dos anos iniciais, suprindo a falta de materiais didáticos que abordam essa temática, favorecendo o estudo do espaço geográfico próximo e preparando os estudantes para uma melhor compreensão da Cartografia e das formas de representação da realidade nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.<!-- notionvc: 5334d29c-7cff-40af-9b12-c157499509bc --></p>Vanusa LorenzonAline Rodrigues
Copyright (c) 2023 Vanusa Lorenzon, Aline de Lima Rodrigues
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-01-012024-01-015172910.53455/re.v5i1.83O ensino de orientação e localização na educação geográfica
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/105
<p><strong>Contexto:</strong> O presente estudo descreve o relato de experiência de um acadêmico do curso de Licenciatura em Geografia e sua vivência em sala de aula durante o estágio supervisionado enquanto etapa fundamental para a sua formação professoral. Tem como objetivo discutir, a partir de experiências e vivências no âmbito do Estágio Supervisionado de Geografia, o ensino do conteúdo de “Orientação e Localização”, junto a uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na cidade de Coari (Amazonas). <strong>Metodologia:</strong> Metodologicamente, direciona-se para pesquisa exploratória, relato de experiência e pesquisa qualitativa, associadas à utilização de recursos didáticos diversos, tais como esferas de isopor, fitas adesivas, bambolês e globo terrestre. <strong>Considerações:</strong> Foi observado que as práticas convencionais de ensino baseadas somente na leitura do livro escolar não são de forma alguma descartáveis e que por vezes, a falta de recursos impossibilita que o professor possa encontrar formas de inovar sua metodologia de ensino. Constatou-se que, por meio de soluções simples, é possível garantir o interesse e o dinamismo em aula, com interação e fazendo com que o alunado possa enxergar de forma concreta o conteúdo que está sendo ensinado.</p> <p><!-- notionvc: 3f2c8723-107c-4c49-91a2-faa079d1fae3 --></p>Douglas BoaesHikaro Nunes
Copyright (c) 2024 Douglas Coelho Boaes, Hikaro Kayo de Brito Nunes
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2024-01-052024-01-055526010.53455/re.v5i1.105A importância das representações cartográficas no ensino de Geografia escolar do fundamental II
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/133
<p><strong>Contexto: </strong>Por meio dos resultados obtidos a partir da pesquisa3 produzida sobre a relevância da utilização das Representações cartográficas no ensino pelos professores de Geografia durante foi possível compreender que as representações são ferramentas de análise espacial geográfica capazes de transformar a abordagem metodológica de ensino da Geografia escolar, sintetizando os conteúdos disciplinares de forma dinâmica e facilitando o entendimento dos alunos sobre os processos e fenômenos socioespaciais. <strong>Metodologia: </strong>O trabalho foi realizado a fim de fortalecer o debate sobre o vínculo destas ferramentas com o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares da disciplina de Geografia. Para a pesquisa foi adotada uma abordagem qualitativa que visava a produção de uma argumentação dialética sobre a necessidade constante de reavaliação da sua prática educativa do docente e da implementação das representações no seu planejamento de aulas caso fosse inexistente ou pouco utilizada. <strong>Considerações: </strong>O principal objetivo foi o de gerar uma discussão sobre a importância do uso das Representações cartográficas na explicação de conteúdos disciplinares de Geografia do ensino fundamental II. Considerando os dados foi possível concluir que existe um caminho árduo a ser percorrido pelo professor de Geografia na busca pela construção do conhecimento geográfico crítico e reflexivo de seus alunos e que sozinho este profissional não atenderá a todas as demandas e problemáticas encontradas durante o processo educativo.</p>Francimar PenhaDanielle Cintra
Copyright (c) 2023 Francimar Lourenço dos Santos Penha, Danielle Pereira Cintra
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2024-01-012024-01-015435110.53455/re.v5i1.133Trajetórias de CRIAS
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/136
<p><strong>Contexto: </strong>Nesta comunicação de pesquisa, apresentamos as produções do Ateliê de Geografia das infâncias da Baixada Fluminense (CRIAS), coordenado pela professora Doutora Lorena Bonomo, localizado no campus Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ). O projeto extensionista tem como objetivo promover a educação em Geografia desde os anos iniciais, relacionando os conhecimentos produzidos na Universidade e nas escolas com as experiências de estudantes e professores, explorando temas espaciais e históricos da geografia escolar. Durante os anos de 2022/2023, o projeto tem desenvolvido práticas pedagógicas de formação inicial e continuada que oferecem instrumentos teórico-metodológicos para abordagens geográficas com as infâncias na Baixada Fluminense (RJ). O referencial teórico do campo de estudo é baseado em obras de autores como Lopes (2023), que contextualiza o projeto nas pesquisas sobre geografia das infâncias, Cavalcanti (2017), com formulações que possibilitam diferentes abordagens geográficas, e Freire (1967), que orienta a perspectiva de extensão universitária à qual nos vinculamos. <strong>Metodologia:</strong> A metodologia utilizada consiste na narrativa de experiências vivenciadas ao longo das ações do projeto, como produção de materiais didáticos, podcasts, oficinas e cursos. Essas experiências são analisadas e discutidas com base nos referencias teóricos mencionados. <strong>Considerações:</strong> Como resultado, destacamos a efetiva sensibilização para a importância da geografia escolar nos anos iniciais, expressa por cursistas e parceiros do projeto em diversas frentes.</p>Rodrigo XavierLorena BonomoEvelyn Melo
Copyright (c) 2024 Rodrigo Xavier Rangel dos Santos, Lorena Lopes Pereira Bonomo, Evelyn Melo
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2024-01-062024-01-065616710.53455/re.v5i1.136Análise dos casos de malária nas frentes pioneiras do Sul do Amazonas: Lábrea, Humaitá e Apuí
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<p><strong>Contexto: </strong>O Sul do Amazonas é caracterizado como uma área endêmica para a malária, isto significa que a doença ocorre de forma regular nesta região, principalmente com o avanço do desmatamento oriundo do avanço das frentes pioneiras, ocasionando aumento dos casos de malária entre os anos de 2019 e 2022. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo analisar esse aumento a partir das taxas de desmatamento e das frentes pioneiras ativas no âmbito de uma investigação histórica e atual. <strong>Desenvolvimento:</strong> Para realizar este levantamento foram utilizadas fontes bibliográficas para sistematização de uma revisão dos estudos e dados disponíveis para compreender a incidência dos casos de malária nessas regiões, bem como um trabalho em campo de cunho exploratório realizado em setembro de 2022 entre os municípios de Lábrea, Humaitá (distrito de Realidade) e Apuí e também uma viagem realizada pela rodovia Manaus-Porto Velho em julho de 2023. Além disso, foram trabalhados dados públicos do Portal da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (Fundação de Vigilância e Saúde do Amazonas). <strong>Resultados: </strong>Destaca-se que um dos desdobramentos do avanço das frentes pioneiras na Amazônia é o aumento dos casos de malária, haja visto que o desmatamento e a ocupação de áreas florestais, impulsionada por atividades como na mineração e agropecuária alteram o ecossistema, criando condições que facilitam a proliferação de mosquitos transmissores da malária.</p>Ana JesusThiago Oliveira NetoJoão Assis
Copyright (c) 2023 Ana Beatriz Castro de Jesus, Thiago Oliveira Neto, João Victor Matos de Assis
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2024-01-012024-01-01511610.53455/re.v5i1.218Espacialidades da COVID-19 em São Gonçalo - Rio de Janeiro
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/219
<p><strong><span class="notion-enable-hover" data-token-index="0">Contexto:</span></strong> O estudo abrange a evolução da pandemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus 2 (Sars-CoV-2) em São Gonçalo, RJ, desde seu início no mês de janeiro de 2020 até maio de 2023, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou seu "encerramento". O objetivo é examinar a distribuição dos casos de COVID-19 ao longo do tempo, destacando desigualdades e vulnerabilidades nos bairros do município. <strong><span class="notion-enable-hover" data-token-index="2">Metodologia:</span></strong> Utiliza-se o georreferenciamento como principal ferramenta de análise espacial, através da utilização do software 'ArcGIS 10.8'. A análise inclui a alocação de recursos de saúde, evidenciando discrepâncias na distribuição de Unidades de Saúde da Família (USF) em bairros densamente povoados versus áreas menos populosas. Além disso, a pesquisa explora respostas do sistema de saúde local, especialmente das USF, no atendimento à população durante a pandemia. <strong><span class="notion-enable-hover" data-token-index="4">Considerações:</span></strong> O estudo destaca as ramificações socioeconômicas da pandemia em São Gonçalo, como impactos na alfabetização, renda e população absoluta, e como esses fatores influenciaram a dinâmica da doença. A análise dos centróides das ondas de casos revela mudanças na propagação do vírus ao longo do tempo, com deslocamentos de focos de infecção. Essa abordagem oferece uma visão abrangente da evolução da pandemia na cidade, enfatizando a importância da análise geoespacial na compreensão dos padrões de disseminação da COVID-19 e na avaliação das políticas públicas adotadas para enfrentar o período pandêmico.<!-- notionvc: d5c5ebcf-4ded-437e-8dc7-f0175448f0ec --></p>Davi BoechatJonathan Bastos Phillipe CardosoVinícius Seabra
Copyright (c) 2023 Davi Afonso Boechat, Jonathan Oliveira Bastos , Phillipe Valente Cardoso, Vinícius da Silva Seabra
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2024-01-012024-01-015304210.53455/re.v5i1.219Cobertura da Atenção Primária à Saúde em Pernambuco
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/222
<p><strong>Contexto:</strong> As zonas rurais do Brasil possuem contextos sociais diversos e caracterizam-se pelas dificuldades da população em acessar serviços essenciais como a saúde. Este artigo apresenta os níveis de cobertura da atenção primária à saúde nos municípios predominantemente rurais de Pernambuco, de 2021 a abril de 2023, organizados pela regionalização da saúde do Estado. <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo exploratório de natureza aplicada com abordagem quantitativa. Para medir o nível de implementação da atenção primária nas unidades federativas selecionadas, foram utilizadas informações sobre a cobertura dos equipamentos de Saúde da Família e de Atenção Primária em percentuais, divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde. <strong>Considerações finais:</strong> As regiões de saúde de Caruaru e Garanhuns apresentaram os maiores indicadores de cobertura, bem como a maior concentração de unidades predominantemente rurais. Os distritos censitários rurais se destacam em termos de quantidade nos territórios estudados, com uma ocupação populacional significativa.</p> <p><!-- notionvc: cd052c9e-409e-4068-ab29-8bf4836d34dc --></p>José SoaresAnselmo BezerraJan Bitoun
Copyright (c) 2024 José Roberto Henrique Souza, Anselmo César Vasconcelos Bezerra, Jan Bitoun
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2024-01-242024-01-245688010.53455/re.v5i1.222Modelo preditivo para a proliferação do Aedes aegypti em Itajaí (Santa Catarina): Uma abordagem integrando fatores climáticos locais e globais
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/207
<p><strong>Contexto:</strong> Itajaí, uma cidade costeira em Santa Catarina, enfrenta desafios singulares relacionados à proliferação do Aedes aegypti, vetor de várias doenças. Este artigo apresenta um modelo preditivo desenvolvido para prever os focos de Aedes aegypti na região, considerando a interação complexa entre variáveis climáticas locais e fenômenos globais, como El Niño e La Niña. <strong>Metodologia:</strong> Utilizando um algoritmo Random Forest, o modelo é capaz de capturar relações não-lineares nos dados, oferecendo insights sobre a influência de fatores climáticos na atividade do mosquito. A escolha deste algoritmo se deve à sua robustez e capacidade de considerar a multiplicidade de fatores que influenciam a proliferação do mosquito. Ao agrupar dados por estação do ano, o modelo incorpora nuances sazonais, refletindo as variações climáticas de Itajaí. <strong>Considerações:</strong> A integração de padrões climáticos mais amplos destaca a interconexão entre fatores locais e globais. Este modelo oferece uma ferramenta valiosa para as autoridades de saúde de Itajaí, permitindo ações proativas e otimização de recursos no combate ao Aedes aegypti. Em suma, este estudo propõe uma abordagem inovadora e prática para a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos, com potencial para impactar positivamente a saúde pública em regiões similares.</p>Eduardo RibeiroCleusa Matiola Mario QuadroMatheus SouzaIsabel BohnJoão FuckRaul GuimarãesThiago Alves
Copyright (c) 2024 Eduardo Augusto Werneck Ribeiro, Cleusa Matiola, Mario Francisco Leal de Quadro, Matheus Ferreira de Souza, Isabel Cristina Bohn, João Augusto Brancher Fuck, Raul Borges Guimarães, Thiago Pereira Alves
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2024-01-252024-01-255819110.53455/re.v5i1.207Ocorrência de leishmaniose visceral e tegumentar no estado de Mato Grosso do Sul
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/223
<p><strong>Contexto:</strong> A leishmaniose, classificada como antropozoonose, é causada por protozoários do gênero Leishmania. É subdividida em forma clínica visceral (LV), que afeta órgãos internos, e tegumentar americana (LTA), que envolve pele e mucosas. Dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. Até a década de 1980, a doença estava restrita ao meio rural, em estados da região nordeste e no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul. O objetivo deste trabalho foi analisar a dinâmica espacial da ocorrência de Leishmaniose Visceral e Tegumentar no estado de Mato Grosso do Sul, de 2008 a 2022. <strong>Métodos:</strong> Utilizamos dados públicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), referentes aos anos de 2008 a 2022. Os dados foram divididos em três quinquênios, de acordo com a Macrorregião de Saúde (MRGS)/Município de Residência, para ambas as formas clínicas. <strong>Resultados:</strong> Foram notificados 2751 casos confirmados de LV no Mato Grosso do Sul, sendo 78,70% localizados na MRGS de Campo Grande. Foram registrados 1925 casos de LTA, com 65% localizados na MRGS Campo Grande. Observou-se que, ao longo dos quinquênios, houve diminuição de municípios com as maiores taxas de transmissão de LV e LT. Considerando que a Leishmaniose é uma doença negligenciada, é fundamental investir em ações de educação em saúde e na capacitação das equipes de saúde para aumentar o esclarecimento da população.</p> <p><!-- notionvc: c8c775ae-f8d7-4aaf-bc77-409fc6cbf290 --></p> <p> </p>Eva SantosAnderson Silva
Copyright (c) 2024 Eva Teixeira dos Santos, Anderson Antonio Molina da Silva
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-112024-02-1159210210.53455/re.v5i1.223Análise epidemiológica da Leishmaniose na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno entre 2016 e 2020
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/221
<p><strong>Contexto:</strong><span style="font-weight: 400;"> As leishmanioses constituem um conjunto de enfermidades que podem afetar mucosas e vísceras em seres humanos. Sua incidência tende a manifestar-se em localidades com problemas ambientais e de baixa renda, como áreas desmatadas e com carência de equipamentos de infraestrutura. Isso pode levar ao agravamento da situação imunológica já precária da população em resposta à doença. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Este trabalho epidemiológico configura-se como um estudo ecológico, por meio da análise de parâmetros demográficos, dentro do recorte espacial dos entes administrativos que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF), no período de 2016 a 2020. Os dados utilizados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). </span><strong>Resultados</strong><span style="font-weight: 400;">: A pesquisa identificou um total de 183 casos de LV e 829 casos de LTA referentes a residentes nas 34 unidades administrativas da RIDE-DF, e um total de 203 casos de LV e 798 casos de LTA de notificações realizadas nestes municípios. O perfil dos infectados apresenta predominância de pessoas do sexo masculino, dentro da faixa etária entre 20 e 59 anos,mas com um número considerável de infectados entre a população infantil e idosa. Mecanismos de controle da doença baseados em evidências podem ser melhorados, como a abordagem por meio do modelo </span><em><span style="font-weight: 400;">One Health</span></em><span style="font-weight: 400;"> e com atuação integrada entre diferentes entes governamentais.</span></p>Gabriella RibeiroJosé PortesLucas Dantas
Copyright (c) 2024 Gabriella de Oliveira Ribeiro, José Alex Portes, Lucas Garcia Dantas
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2024-02-122024-02-12510311810.53455/re.v5i1.221Eventos extremos de temperatura do ar e doenças respiratórias em Manaus-AM: Uma análise episódica
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/226
<p><strong>Contexto:</strong> O objetivo da pesquisa foi investigar a sazonalidade climática e os efeitos dos extremos térmicos como ondas de frio nas internações por doenças respiratórias em Manaus, em especial a onda de frio que ocorreu no ano de 2010 e como esse evento extremo afetou a saúde da população. <strong>Desenvolvimento:</strong> Foram coletados dados de temperatura máxima e mínima do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) dos anos de 1991 a 2022, bem como dados secundários da doença respiratória do período de 2008-2022, disponíveis no banco de dados online do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para identificar as ondas de frio, foi utilizada a técnica do percentil. As internações por doenças respiratórias foram analisadas mensalmente, por faixa etária, cor/raça e sexo, por meio de estatística descritiva, bem como integrada a variação e ocorrência de extremos de temperatura do ar na cidade. <strong>Resultados:</strong> A onda de frio no ano de 2010, não resultou no aumento das internações por doenças respiratórias, contrariamente, dado que o número de hospitalizações no mês de julho se encontrava em declínio e durante e após a onda de frio permaneceu nesse estado. Portanto, apesar da evidência do efeito da sazonalidade nas doenças respiratórias em Manaus, o evento de onda de frio não exerceu influência sobre o índice de internações.</p>Camila VieiraNatacha AleixoLuciomar Filho
Copyright (c) 2024 Camila de Araújo Vieira, Natacha Cíntia Regina Aleixo, Luciomar da Silva Almeida Filho
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2024-02-152024-02-15511913010.53455/re.v5i1.226Suicídio e psicanálise
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/229
<p><strong>Contexto:</strong> O suicídio é um fenômeno social complexo, multifacetado e um indicador indireto do estado de saúde de uma população. A ligação entre suicídios e ocupações é uma questão antiga na literatura científica. O trabalho é fundamental para entender o processo de produção do espaço e do território, pois é por meio dele que o homem constrói suas relações sociais. O trabalho teve como objetivo subsidiar a reflexão sobre a construção social do suicídio como um problema de saúde pública, interpretando-o a partir de uma abordagem multidisciplinar.<strong> Metodologia</strong>: Realizou-se revisão narrativa de literatura, em busca de aportes teóricos sobre o suicídio na ciência geográfica e na psicanálise. <strong>Resultados:</strong> Os resultados demonstraram as implicações da precarização das relações de trabalho na saúde mental. O resgate de estudos em Geografia sobre o tema reforçou que o espaço geográfico desempenha um papel importante na compreensão da dinâmica social, pois reflete as vulnerabilidades que podem desencadear sofrimento psíquico e, em casos extremos, levar a atos suicidas. Diante da multifatorialidade do suicídio, estudos mais verticalizados são necessários para compreender de forma holística as relações entre o contexto ocupacional, o espaço geográfico e a saúde mental, para que políticas públicas sejam alinhadas para a promoção de relações de trabalhos mais dignas.</p>Karina MatosHelen GurgelEucilene Santana
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2024-02-222024-02-22513114010.53455/re.v5i1.229Mapeamento do uso e ocupação do solo urbano na Avenida Hélvio Basso, em Santa Maria/RS, Brasil
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/220
<p><strong>Contexto</strong>: Esse artigo tem como objetivo apresentar uma metodologia de mapeamento do uso e ocupação do solo urbano na Avenida Hélvio Basso, em Santa Maria/RS, mediante o levantamento de infraestrutura urbana e dos usos e ocupações, atribuindo classificação para os diferentes tipos de equipamentos urbanos presentes no local. A <strong>metodologia</strong> de trabalhos empregada consistiu em levantamento de dados em fontes primárias e secundárias, para a criação de um banco de dados espaciais, posteriormente inserido em Sistema de Informação Geográfica (SIG), para padronização, configuração e espacialização dos dados. Após essa sistematização, elaborou-se o mapa dos equipamentos urbanos. Resultados: A Avenida Hélvio Basso é um espaço luminoso de Santa Maria, tornando-se polo de atração de investimentos e de pessoas que buscam por diversificados bens e serviços oferecidos na mesma, tornando-se a via uma nova centralidade no espaço urbano de Santa Maria, demonstrando, o que alguns estudos já vem apontando, a expansão dos empreendimentos comerciais para a porção sul da cidade.</p>Natália BatistaMaurício RizzattiPedro SpodeAmanda BrandsJhennifer HabowskiLucca FerreiraCarla Savian
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2024-03-122024-03-12514115410.53455/re.v5i1.220Extremos térmicos e vulnerabilidade social na morbidade cardiorrespiratória em Manaus-AM
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/227
<p><strong>Contexto:</strong> O clima não é apenas um condicionante físico, mas também social, pois, ele afeta direta e indiretamente o ser humano e pode influenciar no acometimento de diferentes tipos de doenças. <strong>Métodos:</strong> Foram utilizados os dados de temperatura máxima, mínima e precipitação do INMET dos anos de 1990 a 2020, sendo utilizada a série de 2016 a 2020 para os dados diários de temperatura máxima e mínima. Por conseguinte, foram obtidos dados públicos diários de 2015 a 2020 de Doenças Respiratórias e Doenças Circulatórias do Sistema Único de Saúde no site do DATASUS. O tratamento dos dados foi realizado no Microsoft Excel, e nele foram utilizadas técnicas de estatística descritiva e medidas de associação. A elaboração dos mapas foi realizada através do <em>software</em> Qgis 3.28.<strong> Resultados:</strong> Evidenciou-se que o maior número de eventos extremos ocorreu durante o período de seco, com um total de 111. Foi possível identificar que o mês de outubro apresentou o maior número de ondas de calor. A regressão logística demonstrou que as temperaturas do ar não apresentaram relação direta e não obtiveram significância estatística com o aumento de internações de ambos os grupos de doenças acima da mediana (dias doentes), fato que pode estar associado a maior adaptação da população as altas temperaturas em tipo climático equatorial. A espacialização dos casos de ambos os grupos de doenças teve maior taxa de morbidade nas zonas Sul, Norte e Oeste da cidade de Manaus.</p>Beatriz LimaNatacha Aleixo
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2024-03-122024-03-12515516910.53455/re.v5i1.227Taxa de abandono vacinal (TAV) no programa nacional de imunizações (PNI): uma análise entre 2015 e 2022
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/231
<p><strong>Contexto:</strong> A vacinação desempenha um papel importante na prevenção de doenças infecciosas. Os movimentos antivacinas têm impactado na adesão à vacinação, contribuindo para o aumento da incidência de doenças já erradicadas no Brasil o que torna importante investigar a Taxa de Abandono de Vacinação (TAV). <strong>Metodologia:</strong> O presente estudo ecológico com análise exploratória sobre o comportamento do TAV das vacinas que compõem o Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. Os municípios foram separados de acordo com análises regionais e o perfil populacional nas áreas rurais e urbanas do Brasil. A taxa de cobertura ideal foi considerada de pelo menos 90% da população-alvo para determinado tipo de imunizante. <strong>Conclusões:</strong> Observou-se uma tendência crescente do TAV no Brasil. Em 2018 houve redução do TAV em alguns municípios, porém, a partir de 2019 piorou nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Os resultados dos municípios rurais remotos são aqueles que apresentaram o menor TAV nos anos do estudo, com exceção de 2022. Houve aumento na diferença entre áreas rurais e urbanas, onde o TAV sempre se manteve menor. Evidências de que quando o programa está estruturado, o acesso e a distância aos grandes centros não é um fator que impacte na adesão à vacinação. Conclui-se que o risco foi aumentado, ainda antes do período de pandemia de covid-19 em 2020.</p>Marcela OliveiraJânio Pereira Júnior
Copyright (c) 2024 Marcela de Faria Oliveira, Jânio Barbosa Pereira Júnior
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2024-03-182024-03-18517018210.53455/re.v5i1.231Subsistema físico-químico
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/230
<p>A pneumonia é uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Um dos principais “fatores de risco” da pneumonia refere-se à exposição à fumaça de tabaco e à inalação de poluentes atmosféricos. <strong>Métodos: </strong>Foram utilizados dados dos elementos climáticos do INMET, do PM2,5 do SISAM e da morbidade por pneumonia do DATASUS de 2009 a 2019. Para a análise dos dados, utilizaram-se os índices de risco dos poluentes atmosféricos e a taxa de morbidade, além de métodos estatísticos exploratórios com o uso do SPSS®. Também realizou-se o mapeamento da taxa de morbidade por meio do software QGis®. <strong>Resultados: </strong>Existem meses do ano, como março e abril, que superam mais de mil casos mensais, em contrapartida, as menores morbidades oscilam entre 150 e 450 casos, principalmente nos meses de dezembro e janeiro. O PM2,5 mostra uma relação inversa com a morbidade por pneumonia, e ambos estão distribuídos sazonalmente na cidade. No ritmo diário, as condições atmosféricas influenciam no aumento de internações diárias nos dias anteriores, contudo, não exibem um padrão homogêneo. Os dados espaciais mostram diferentes cenários: as maiores taxas de morbidade por pneumonia encontram-se em bairros de baixa (Praça 14 de Janeiro e Ponta Negra) e alta (Tarumã e Santa Etelvina) condição de vulnerabilidade social, no entanto, nota-se a concentração da população idosa e infantil nessas localidades, respectivamente, o que leva a concluir que a manifestação da pneumonia pode estar associada a estrutura etária da população.</p>Larissa SantosNatacha Aleixo
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2024-03-202024-03-20518319810.53455/re.v5i1.230Ocorrência da Doença de Haff no Brasil de 2008-2022 na perspectiva do conceito de Saúde Única
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/235
<p><strong>Contexto: </strong>Desde 2008, casos da Doença de Haff foram detectados por meio de surtos pontuais investigados no norte e nordeste do país, mas sem identificação do agente e/ou fatores de risco para o adoecimento até o momento. O presente trabalho visou sistematizar a distribuição e o conhecimento da doença na população humana brasileira, disposto a contribuir com propostas de pesquisas ambientais e epidemiológicas no contexto da saúde única para a identificação dos fatores de risco até o adoecimento da população. <strong>Desenvolvimento: </strong>Realizou-se revisão com palavra-chave “Doença de Haff” em português, espanhol, inglês e francês em plataformas de pesquisas em saúde e ambiente, sem delimitação de período, mas com exclusão das literaturas que não abordavam casos da doença no Brasil no título e nas palavras-chave. As 37 informações de interesse foram coletadas dos artigos selecionados por meio de formulário online semiestruturado e analisado de forma qualitativa.<strong> Resultados: </strong>Dos 57 artigos elegíveis, seis abordaram casos no Brasil. Dos 162 prováveis casos, os maiores registros foram nos estados da Bahia (51) e Amazonas (25), de 2008 a 2021, os casos em ambientes marinhos iniciaram-se em outubro, enquanto os casos no Amazonas, em junho. Espécies de peixes marinhos e dulcícolas foram relacionados à doença com sintomas iniciados em até 24 horas após o consumo dos peixes com duas hipóteses consideradas para possível confirmação do agente etiológico e/ou fatores de risco para os adoecimentos observados. Com os dados obtidos, é possível delimitar pesquisas para territórios específicos, contemplando o conceito e a abordagem de saúde única.</p>Nathália CoelhoEucilene SantanaMorgana BrunoIsabella SáHelen Gurgel
Copyright (c) 2024 Nathália Gabriela Silva Santos Coelho, Eucilene Alves Santana, Morgana Maria Arcanjo Bruno, Isabella Anderson de Jesus Gomes de Sá, Helen Gurgel
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2024-03-222024-03-22519920910.53455/re.v5i1.235Perfil epidemiológico da população acometida pela dengue em Três Lagoas-MS
https://revista.estrabao.press/index.php/estrabao/article/view/236
<p><strong>Contexto:</strong> O município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, possui uma população de 132.000 habitantes, e um crescimento urbano acelerado nos últimos anos, tendo como consequência problemas sócio ambientais e de ordenamento do território. Nos últimos anos vários episódios de surtos e epidemia de dengue foram registrados no município. Assim, a pesquisa buscou compreender o perfil epidemiológico da população acometida pela Dengue em Três Lagoas entre janeiro a julho de 2023. <strong>Métodos:</strong> Foram analisados dados da evolução dos casos notificados de dengue referente as 30 primeiras semanas epidemiológicas de 2023. As referências das informações foram pautadas nas “Fichas de Investigação” do Sistema de Informação de Agravos e Notificações –SINAN-NET, cedidas pela Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas. As variáveis utilizadas para a análise epidemiológica foram: incidência de casos; faixa etária; gênero; raça, escolaridade, dados clínicos, e evolução. <strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram que nas semanas epidemiológicas 10 a 13 as taxas de incidências evoluíram de 300 à patamares acima de 600 casos notificados de dengue para cada 100 mil habitantes, sendo o período mais preocupante no primeiro semestre do ano de 2023 em Três Lagoas. Foi revelado ainda que a principal característica epidemiológica da população acometida pela dengue é de pessoas do sexo feminino em sua maioria, predomínio de pardos e pretos e com idades entre 19 a 60 anos, porém os idosos foram os que mais evoluíram para óbito. Os principais sintomas foram Febre, Mialgia e Cefaleia.</p>Mauro SilvaDiogo Brito
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2024-03-262024-03-26521021910.53455/re.v5i1.236